quarta-feira, 25 de março de 2015

Semana passada recbi o e-mail de um rapaz, o Rafael, que me contou toda a história dele e disse que eu poderia publicar aqui, caso quisesse.
Como a autorização me foi dada, deixo aqui o exemplo de luta e coragem dele.

"Bom dia! Meu nome Rafael, de 29 anos e tenho uma estória bem parecida com a sua, permita me tomar um pouco do seu tempo!
  Bom como ia dizendo, sou de Goiânia Go,
Bombeiro Militar, Enfermeiro, 1/2 Médico Veterinário pois estava no 3 ano da universidade quando fui  tratar o meu angioma cavernoso no tronco encefálico de: 2.0, 1.7, 1.6 , em suas medidas. 
   Tudo começou quando, depois dos mergulhos que realizava na corporação sentia durmência no braço esquerdo e no rosto. Enfim, fui ao médico cirurgião geral chamado Dr. Jamil Daher, que me encaminhou para neurologista que realizou os exames de imagem e diagnósticou a MVA.
A princípio, depois do diagnóstico o tratamento foi conservador, pois localização do tumor era delicada e corria sérios risco de morte ou sequela  grave depois da cirurgia. Até que depois de um ano e meio de tratamento conservador o tumor começou a sangrar e aumentar de tamanho comprimindo estruturas adjacentes e causando sintomas como diplopia do olho direito e problemas do equilíbrio.
  Sempre fui atleta inclusive competia pelo Corpo Bombeiros, e ter que deixar a minha modalidade preferida que era o Duatlon (correr e nadar) foi muito duro pra mim. 
A cirurgia realizada em 29/04/2014, foi um sucesso apesar de ter ficado 2 dias na uti, 1 mês de cadeira de rodas e sem conseguir verbalizar, não conseguir mexer meu braço direito, ter tido uma pequena paralisia na perna e no músculo do olho direito e problemas de equilíbrio. Hoje ainda afastado do Corpo de Bombeiros e provavelmente com uma aponsentadoria evidente, sinto que me foi dada uma segunda chance para viver e mostrar as pessoas que estão passando por esse momento que é preciso ter muita fé, e nunca deixar de acreditar; coragem para enfrentar os dias difíceis que poderão vir; superação para superar a si mesno e humildade para aceitar as possíveis sequelas.
   Atualmente estou com hipofuncionalidade do lado direito do corpo. Apesar de caminhar com um pouco de dificuldade e ter probleminhas motores, eu levo uma vida "normal", estou dando entrada em um carro com câmbio autático pelo PNE e continuo com as fisioterapias e participando de provas de ntação em aguas abertas de 3 km.

Ah....fique a vontade para publicar e repartir a experiência com a outras pessoas em seu blog"


A história do Rafael é um grande exemplo de que, com coragem e fé (em Deus e na gente), é possível recomeçar, sim.