quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Angiomas cavernosos ou cavernomas.

São lesões vasculares pequenas, circunscritas, compostas por espaços vasculares sinusoidais de paredes muito finas, e muito próximos entre si, sem quantidade significativa de tecido nervoso entre eles. Apresentam hemorragias e trombos em várias fases de evolução. O cérebro adjacente fica impregnado por hemossiderina, tomando tonalidade ferruginosa. A organização dos trombos com formação de novos espaços vasculares leva ao aparente crescimento da malformação e a novos sangramentos.

Localização – Cerca de 80% são supratentoriais, com preferência pelos lobos frontais e temporais. Localizações comuns são a substância branca profunda, junção córtex-substância branca e núcleos da base. Na fossa posterior, a ponte e hemisférios cerebelares.

Incidência – ocorrem em 0,4% dos pacientes em séries de casos não selecionados. São múltiplos em 50 % dos casos, chegando a 80% em casos familiares. Idade típica é 20 a 40 anos.

Sintomas mais comuns –cefaléia, crises convulsivas, déficits neurológicos focais.

Complicações. A principal é sangramentos repetidos. A taxa de sangramento franco é <>

Estudos de imagem.

Angiografia. – A maioria não aparece na angiografia.

TC – isodensos a moderadamente hiperdensos, comumente mostrando calcificações. A impregnação por contraste pode ser desde ausente a intensa.

RM – mostra lesão bem delimitada com aspecto heterogêneo devido à coexistência de áreas com sinal variado, desde hiperintenso a ausente. Classicamente, mostram o chamado 'aspecto em pipoca', com lóbulos de hipersinal em meio a um fundo de hiposinal. O hipersinal em T1 e T2 se deve à metemoglobina de sangramentos ou trombos recentes, e a ausência de sinal em T2 se deve à hemossiderina ou ferritina oriundas de sangramentos mais antigos.

Fonte: http://anatpat.unicamp.br/rpgcineo.html

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