quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Angiomas

Os angiomas são alterações dos vasos sanguíneos mais finos da superfície corporal - os capilares cutâneos -, que se manifestam através de típicas manchas na pele, por vezes com um certo relevo. Devem-se a malformações congénitas dos vasos cutâneos, estando assim presentes no corpo desde o nascimento e, embora alguns continuem a crescer durante um determinado período de tempo, outros desaparecem por completo.

Angiomas planos. Estes angiomas devem-se simplesmente à dilatação circunscrita dos finos vasos sanguíneos superficiais que, ao albergarem um maior volume de sangue que o habitual, coloram a pele que os cobre, sem formar um relevo. Presentes já no nascimento, a maioria costuma persistir. Entre estes angiomas destacam-se as denominadas "picadas de cegonha", que se podem observar em quase metade dos bebés e caracterizam-se por manchas rosadas, de pequenas dimensões, habitualmente localizadas na nuca, na fronte ou nas pálpebras. A cor normalmente atenua-se com o tempo, mas enquanto os que se localizam na fronte costumam desaparecer ao fim de alguns meses, os da nuca apenas desaparecem numa reduzida percentagem dos casos. Outros angiomas planos comuns são as denominadas "manchas cor de vinho do Porto", de tamanho variado e cor avermelhada ou púrpura. Normalmente, localizam-se na cara, no pescoço ou nos membros e costumam crescer durante um determinado período de tempo até que, por fim, o seu tamanho se estabiliza.

Angiomas cavernosos. Estes angiomas correspondem a uma proliferação dos vasos cutâneos superficiais, de modo a formarem uma proeminência na pele que os reveste, constituindo uma mancha de cor avermelhada. Aparecem nas primeiras semanas de vida e são muito frequentes, pois quase 10% dos bebés apresentam manchas deste tipo. Embora se possam produzir em qualquer zona do corpo, normalmente localizam-se na cara ou no pescoço. Habitualmente, forma-se apenas um único angioma, que cresce lentamente até alcançar um tamanho máximo de alguns centímetros de diâmetro, estabilizando-se então e, na maioria dos casos, começando a reduzir-se de tal forma que 2/3 do seu total já terão por completo desaparecido quando a criança completar 2 anos de idade.


Fonte: http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=138

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